Novembro de 2012, chegou o grande dia, sabe aquele momento que você espera tanto?

A ansiedade tomou conta de mim, os mesmos sentimentos de quando abri o teste do pezinho, a mesma senssação na primeira consulta com a pediatra, porém tudo em dobro!

Nossa primeira consulta com hematologista foi no Hospital Federal da Lagoa, chegando lá de cara me desesperei, estavamos em um setor onde todas as crianças estavam em tratamento de doenças sérias, leucemia, todo tido de cancer e problemas nos órgãos, meu mundo parou ao entrar naquela sala e ver aquela quantidade de criança com problemas tão sérios, umas que moravam naquele hospital há uns anos já, você consegue imaginar isso?

Do tempo de espera até o tempo do Arthur ser atendido, eu juro que meu coração parou e voltou a bater varias vezes, estava a ponto de ter uma crise de pânico imaginando mil coisas que eu iria ouvir da hematologista, sabe quando você fica criando mil cenário na sua cabeça para tal situação?

Então, eu estava assim, a cada minuto eu me via dentro da sala com a hematologista e ela me dizendo que meu filho tinha um problema sério no rim, em outro minuto eu ouvia ela me dizer que era leucemia, e assim foi até o momento real de entrar na sala da hematologista, sim, eu me torturei a todo momento imaginando o pior cenário.

E o que de fato aconteceu?

Chegou a nossa vez, entrei na sala da hematologista segurando o choro, pois na minha mente ela iria me dar más noticías.

Ao entrar na sala fui recebida por uma hematologista muito simpática e sorridente, voz calma que passa tranquilidade e paz, ainda recordo o seu nome Indiara, ela me cumprimentou e questionou o motivo de estarmos lá, dei o teste do pezinho e encaminhamento da pediatra pra ela e aguardei ela olhar.

Ela disse que houve um equivoco no Hospital quando eu liguei para fazer meu agendamento, ela me explicou que o que meu filho tinha não era caso de atendimento naquela ala, o correto era eu ter sido encaminhada para os consultórios de rotina, pois o que meu filho tinha era uma alteração genética sem sérias complicações, ele não dependia de tratamento, nem ser assistido tão de perto quanto as crianças que estavam naquela ala.

Ali eu não consegui mais segurar o choro, mas foi um choro de alivio, ainda sim, ela não me deixou perder a viagem, me orientou e me ouviu, expliquei sobre o primeiro epsódio de hemólise de aconteceu um mês antes da consulta, ela me orientou, me deu a lista de restrição, me encaminhou para o setor correto pnde fariamos o acompanhamento.

Sai dali com o coração aliviado, um peso imenso foi retirado das minhas costas, entendi um pouco do que se tratava, ainda que coma necessidade de cuidados, e riscos de hemólise e até danos futuros, tudo era melhor do que a ver meu filho nas mesmas condições daquelas crianças.

Foi então que percebi que de alguma forma, aquela experiência foi necessária para me trazer calma, para me fazer entender de que sim, meu filho tem uma condição de saúde, mas que ainda sim, não um caso de morte, que eu tinha mais há agradecer do que lamentar!

Sabe quando o médico diz que a deficiência de G6PD não é nada grave? Você fica com raiva né? É eu sei, eu também vivi essa fase de achar que isso era descaso dos médicos, mas você quer saber a verdade?

Deficiência de G6PD não é nada grave! Diante de um diagnóstico precoce, lidar com a deficiência de g6pd é mais tranquilo do que você pensa, o diagnóstico precoce é a oportunidade de melhor qualidade de vida, sem sustos, sem despesro, sem riscos!

Ter o diagnóstico precoce e compreender de fato o que é a deficiência de G6PD e como lidar com ela, torna tudo mais simples e seguro!

Vamos aprender a descomplicar a G6PD?

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